terça-feira, 3 de agosto de 2010

Overdose de redes sociais - Interney

Com certeza as pessoas mais conectadas recebem semanalmente convites para novas redes sociais. Depois do estrondoso sucesso do Orkut no Brasil e da compra do MySpace nos Estados Unidos as redes socais despertam a curiosidade e o interesse de agências e investidores.

No Brasil por exemplo temos a Via6, focada em organização de conteúdo visando contatos profissionais, ocupando o terceiro lugar, que recebeu aporte de capital de risco no começo do ano. Recentemente conheci o Ikwa, voltado para pessoas em busca da realização profissional, que recebeu o primeiro aporte em Novembro de 2006. Outro exemplo nacional é o descolando!, voltado para alunos universitários que querem descobrir como é cada professor, o que ajuda muito ao montar a grade de horários do semestre.

Há espaço para diversas redes? Sim, desde que essa rede deixe claro qual o ganho do usuário, pois ele investirá seu tempo na confecção de um perfil, procurando pessoas e convidando amigos, mas somente se perceber que receberá algo em troca, algo maior que o tempo investido. Por exemplo, essas 3 redes são voltadas para o desenvolvimento profissional mas em momentos diferentes da vida do usuário, um o ajuda a decidir a carreira a seguir (ikwa), outro ajuda-o enquanto se gradua para essa carreira (descolando) e o terceiro a montar seu portfolio e estabelecer um networking (via6). Para quem precisa se relacionar com contatos internacionais recomendo também o linkedin.

Existem também redes muito interessantes voltadas para o entretenimento, como o last.fm para música por exemplo: você pode ver o que seus amigos estão ouvindo e descobrir que artistas são ouvidos por pessoas que ouvem um determinado músico. Seguindo essa lógica, redes para filmes, livros e outros produtos culturais tem um potencial grande para o sucesso, o problema é que diferente da música onde o last.fm intercepta diretamente no seu micro o que você ouviu, redes baseadas em outros itens dependeriam exclusivamente da entrada de dados dos participantes, o que reduz significativamente o apelo de adesão de uma rede dessas.
Mas se você tem uma idéia mirabolante para criar uma nova rede social não precisa investir milhões em desenvolvimento, basta você criar sua própria rede social na plataforma Ning, lá por exemplo foi criada a rede para o StartupCampBrazil, onde os participantes se inscreveram para conhecer melhor uns aos outros antes do encontro físico, e os organizadores puderam acompanhar o interesse dos usuários antes, durante e depois do evento.

Outra forma é se aproveitar de uma rede já existente criando uma aplicação no Facebook, quando o usuário instala a aplicação ela acessa os seus dados e a sua lista de amigos. Aplicações para comparar gostos cinematográficos e literários estão entre as mais utilizadas, e aplicações onde existe uma disputa entre exércitos de ninjas, piratas, vampiros e zumbis seguem arrebanhando seguidores e colecionando dados que provavalmente vão servir de base para muitas campanhas publicitárias em breve. Mas nem tudo é marketing terrorista no Facebook, colocar todos os meus perfis num único lugar é um sonho quase realizado, faltam os sites brasileiros lançarem suas aplicações lá.

Mas antes de desenvolver uma aplicação ou uma rede social pergunte-se: Qual a cola que irá unir esses usuários? É fácil reunir a garotada (e alguns marmanjos) para trocar figurinhas, ou admirar as fotos dos amigos (como ocorre no flickr). Em breve o Orkut possuirá aplicações também, serão milhares de widgets disputando o usuário e só as melhores idéias ganharão algum destaque.

Fonte:Interney.net

Um comentário:

  1. não conhecia algumas dessas redes que foram citadas, mas achei muito interessantes.. xD
    com certeza, para mim, o orkut é a melhor ainda.. xD
    bjs

    ResponderExcluir